A quebra de sigilo telefônico e de informática do deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, foi fundamental para o Ministério Público seguir o rastro da propina da Galvão Engenharia, diz a Crusoé.
Um dos e-mails em poder do MP é datado do mesmo dia em que delatores da construtora relatam um pagamento de R$ 400 mil diretamente a Barros, em um hotel de São Paulo.
No início da tarde de 24 de janeiro de 2014, Barros encaminha uma mensagem ao delator:
“Saindo de conhonhas (Congonhas)”. Pouco depois, ele questiona: “Quer ali do lado?”.
O executivo da Galvão, então, responde: “Vou lhe esperar na recepção do prédio”.
De acordo com delatores, o Barros recebeu mais de R$ 5 milhões em propina da Galvão na época em que integrou o governo do tucano Beto Richa, no Paraná.
Leia aqui a reportagem de Luiz Vassallo.
*O Antagonista