terça-feira, 01/07/25
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Órfãos de agentes de segurança têm vaga garantida em colégios militares do DF

Alunos do Colégio Militar Tiradentes, da Polícia Militar do DF — Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha (MDB) publicou, nesta segunda-feira (11), um decreto que prevê garantia de vaga em colégios militares para órfãos de agentes de segurança mortos em serviço. A vaga será preferencial, sem a necessidade de processo seletivo.

Segundo o GDF, a decisão foi tomada após a morte da soldado do Corpo de Bombeiros Marizelli Dias. Ela perdeu a vida em setembro, durante uma operação de combate a um incêndio, em Taguatinga (relembre abaixo).

A regra, que entrou em vigor nesta segunda, vale para militares da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, policiais civis, agentes penitenciários e do Departamento de Trânsito do DF (Detran).

Além da vaga, o decreto prevê ainda que os órfãos dos agentes de segurança não paguem mensalidades. Caso não haja vagas imediatas, a primeira que se tornar disponível durante o ano letivo deve ser destinada aos beneficiados pelo decreto.

O texto afirma ainda que não importa a data de falecimento do agente. A regra vale para qualquer série oferecida pelos colégios militares do DF.

Colégios militares

A medida prevê a garantia de vaga nos colégios militares geridos pelas corporações, e não nas escolas públicas que passaram ter gestão compartilhada com a Polícia Militar desde o início do ano.

Atualmente, a PM e o Corpo de Bombeiros administram, respectivamente, o Colégio Militar Tiradentes e o Colégio Militar Dom Pedro II, em Brasília.

Mais da metade das vagas nessas instituições já são destinadas a filhos de agentes de segurança pública, que também tem que passar por processo seletivo. O restante é reservado para a sociedade civil.

Morte de Marizelli

Bombeira Marizelli Armelinda Dias — Foto: Reprodução/Instagram
Bombeira Marizelli Armelinda Dias — Foto: Reprodução/Instagram

A soldado do Corpo de Bombeiros Marizelli Dias, de 31 anos, morreu no dia 15 de setembro após ser atingida por uma árvore e um fio de alta tensão durante combate a incêndio. Ela deixou dois filhos.

A militar estava na corporação havia apenas quatro meses. Marizelli trabalhava no combate a um incêndio florestal próximo da QNL 2, em Taguatinga Norte.

Enquanto arrastava uma mangueira de água de volta para o carro, a bombeira foi atingida por um eucalipto, que caiu também sobre a rede de energia. Ela recebeu uma descarga elétrica de 13.400 volts.

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