
Miguel Lucena
Quem nunca confiou demais na vida e deu aquele passo maior que a perna — ou aquele frouxo maior que o permitido? No Rio de Janeiro tudo acontece, mas até o BRT andava vivendo dias relativamente pacíficos, até que uma passageira sofreu o clássico golpe do destino: foi peidar e a sorte escorregou.
Um sujeito impaciente, desses que já acordam brigando com o sol, resolveu transformar o contratempo alheio em agressão. A mulher, humilhada, reagiu com a única arma disponível naquele teatro de guerra. E o BRT, que já viu assalto, quebra-quebra e romance proibido, naquele dia testemunhou a primeira batalha de… bom, você sabe do quê.
No fim, cada passageiro desceu levando uma lição: nunca subestime o trânsito, a vida ou o seu próprio aparelho digestivo. E respeite o próximo — especialmente quando ele estiver em situação explosiva.


