sexta-feira, 01/08/25
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O beijo do ciclo

Reprodução/internet

 

Miguel Lucena

No adeus à filha, Gilberto Gil selou com um beijo na testa o milagre e a tragédia da vida. Talvez tenha revivido, ali, o primeiro beijo que deu em Preta, ainda bebê, quando tudo era promessa. Agora, no silêncio do velório, era despedida — mas também gratidão.

A vida, como disse o poeta, é como um grão: nasce, vira trigo, morre e vira pão. Preta foi farinha de afeto, fermento de alegria.

Na testa da filha, aquele beijo dizia: “Filha, te amo desde o princípio, e te levo comigo até o fim”. Porque o fim é só uma dobra no tempo. E o amor — esse sim — é eterno.

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