Obras para o Rio Grande do Sul têm ênfase em drenagem após fortes enchentes em maio
IGO ESTRELA/METRÓPOLES @igoestrela
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta sexta-feira (26/7), novos projetos contemplados em eixos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Essa rodada, com total de R$ 41,7 bilhões em recursos, visa prevenção a desastres naturais e sustentabilidade das cidades.
Dessa vez, há o tema de drenagem urbana. Essa modalidade visa a redução de risco de alagamentos e inundações, como as que aconteceram no Rio Grande do Sul em maio deste ano.
O ministro das Cidades, Jader Filho, disse que R$ 6,5 bilhões serão destinados a propostas no estado gaúcho. Segundo ele, todos os projetos enviados para o Rio Grande do Sul receberam aprovação do governo federal.
“São mais de R$ 5 bilhões que chegaram fora do PAC, que nós em diálogos com prefeitos e o governo do estado articulamos. Não tínhamos recebido no PAC em novembro do ano passado, mas o senhor, presidente Lula, determinou que tudo aquilo necessário no Rio Grande do Sul fosse feito.”
Os eixos são:
- Prevenção a desastres naturais com drenagem urbana sustentável: recurso de R$ 15,3 bilhões
- Mobilidade urbana para grandes e médias cidades: recurso de R$ 9,9 bilhões
- Esgotamento sanitário urbano: recurso de R$ 10,1 bilhões
- Abastecimento de água em área urbana: recurso de R$ 5,9 bilhões
- Centro comunitário pela vida: R$ 46 milhões
Em maio, poucos dias após o começo do alagamento, o governo federal havia contemplado 36 obras, no valor de R$ 1,4 bilhão, para o Rio Grande do Sul com recursos do Novo PAC.
A prevenção a desastres escolhida na época foi a de encostas. Secretários do Ministério das Cidades, no entanto, já haviam previsto a necessidade de outra seleção para resolver o problema de drenagem no estado gaúcho.