Dupla de traficantes, de 21 e 22 anos, vendia maconha para duas regiões do DF, por R$ 25 o grama, segundo a PCDF
Policiais civis do Distrito Federal prenderam, na noite de quinta-feira (1º/4), um músico e um universitário acusados dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A dupla morava em Águas Claras e, segundo os investigadores, comercializava entorpecentes por meio de redes sociais e aplicativos de conversa.
Os traficantes, de 21 e 22 anos, moravam juntos na região administrativa e vendiam maconha do tipo Colômbia para usuários de Águas Claras e Vicente Pires. Ambos eram investigados havia uma semana.
Agentes da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) deflagraram a operação, intitulada Bogotá, após receberem a informação de que a dupla iria entregar drogas para um usuário hospedado em um hotel em Águas Claras.
O universitário foi abordado pelos policiais logo após estacionar o carro. Durante as buscas no veículo, os agentes encontraram três pequenas porções de maconha, já embaladas para venda.
O homem decidiu colaborar, confessando que tinha outra porção em sua residência. Informou, ainda, que seu comparsa também se encontrava em casa.
A equipe da 38ª DP localizou a outra porção de maconha na residência, além de uma balança de precisão e o aparelho de telefone celular que seria utilizado pelos autores para as transações.
As apurações revelaram que o músico era o responsável pelas negociações ilícitas. Já o universitário era quem, utilizando o seu próprio veículo, fazia a entrega das drogas, ainda segundo os investigadores. Os nomes deles não foram divulgados.
Com o lucro obtido, os homens arcavam com o pagamento de contas domésticas e consumiam a droga que eles mesmos vendiam.
Cada saquinho da substância apreendido pesava 4 g e seria vendido por R$ 100, tendo em vista que a cobravam R$ 25 o grama. As quatro porções de maconha encontradas em poder dos autores totalizava o peso de 39 gramas e estava avaliada em R$ 975.
Os jovens foram presos em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. Somadas as penas, podem pegar 25 anos de prisão.