Em um réveillon atípico por causa da Covid-19, ruas e praias ficaram mais vazias. Ainda assim, houve queimas de fogos e comemorações transmitidas pelas redes e pela TV.
O mundo recebeu a chegada de 2021 de um jeito diferente. Em diversos países, sobretudo os mais atingidos pelo novo coronavírus neste momento, não houve a contagem regressiva para o Ano Novo com grandes multidões das ruas das maiores metrópoles.
Diferentemente de outros anos, não havia multidões diante da Torre Eiffel, em Paris, ou do Portão de Brandenburgo, em Berlim. França e Alemanha estão sob restrições para tentar conter a nova onda do coronavírus — embora as vacinas já em uso representem esperança.
No Reino Unido, a virada do ano também significou o início da vigência do acordo com a União Europeia, que encerra, enfim, o imbróglio sobre o Brexit — mais de quatro anos depois de os britânicos decidirem deixar o bloco.
Mais cedo, na Oceania e na Ásia, alguns países com a pandemia mais controlada tiveram alguma flexibilização. Houve queimas de fogos em Auckland, na Nova Zelândia, e em Sydney, na Austrália, mas ainda assim com regras para evitar uma piora dos casos de Covid-19. Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, fogos de artifício nos arranha-céus também deram cores à virada do ano.
Nos Estados Unidos, a Times Square recebeu um público bem menor para assistir à tradicional descida da “bola” que marca a virada do ano em Nova York. As apresentações musicais, assim como em outros países, foram destinadas à transmissão.
Uma dessas apresentações foi da cantora brasileira Anitta, que cantou hits como “Vai Malandra” na Times Square, no show transmitido para todo o mundo.
Por G1