quarta-feira, 10/09/25
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Mulher de ex-primeiro-ministro do Nepal morre queimada após protestos

Pelo menos 19 pessoas morreram em meio aos protestos no Nepal

Um manifestante reage ao lado do prédio em chamas do Partido do Congresso Nepalês durante um protesto para condenar a repressão policial contra manifestantes em Katmandu em 9 de setembro de 2025 – (crédito: Foto por PRABIN RANABHAT/AFP)

 

Rajyalaxmi Chitrakar, mulher do ex-primeiro-ministro Jhalanath Khanal, morreu queimada após ficar presa dentro de casa em Katmandu, no Nepal, nesta terça-feira (9/9). A residência do casal foi incendiada por manifestantes que protestam contra o governo local. A informação foi divulgada pelo portal local Khabar Hub e pelos jornais India Today e The Sun.

Centenas de manifestantes incendiaram o parlamento do Nepal. Pelo menos 19 pessoas morreram em meio aos protestos que ocorrem desde segunda-feira (8/9). Manifestantes protestam contra a decisão do governo de bloquear as redes sociais para denunciar a corrupção.

Nesta terça-feira (9/9), apesar do toque de recolher, grupos de manifestantes saíram às ruas de Katmandu, capital do Nepal, e atacaram edifícios públicos e residências de líderes políticos.

Incêndio devasta o principal prédio administrativo do governo do Nepal, em Katmandu, em 9 de setembro de 2025
(foto: ANUP OJHA/AFP)

 

A residência do primeiro-ministro Sharma Oli, de 73 anos, também foi incendiada. O fato foi registrado por um fotógrafo da AFP. O chefe de governo anunciou sua renúncia ao meio-dia “com o objetivo de dar novos passos em direção a uma solução política”.

Captura de tela de um vídeo da AFPTV, gravado em 9 de setembro de 2025, mostra a fumaça saindo de um incêndio na residência de KP Sharma Oli
Captura de tela de um vídeo da AFPTV, gravado em 9 de setembro de 2025, mostra a fumaça saindo de um incêndio na residência de KP Sharma Oli (foto: UJJWAL DHUNGANA/AFPTV/AFP)

 

Em um comunicado, o presidente nepalês instou “a todos, incluindo os manifestantes, a cooperar para resolver pacificamente a difícil situação do país” e “fez um apelo a todas as partes para que ajam com moderação (…) e iniciem negociações”.

*Com informações da AFP

 

 

 

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