Radialista enfrentava tratamento contra diabetes e câncer no pâncreas no Hospital Edson Ramalho.
Da Redação / Portal WSCOM
O radialista e cantor Jadir Camargo faleceu nesta quarta-feira (28) aos 75 anos em João Pessoa. Internado no Hospital Edson Ramalho, ele vinha recebendo cuidados paliativos enquanto lutava contra diabetes e câncer no pâncreas.
Figura de grande destaque na radiofonia paraibana, Jadir marcou época na Rádio Tabajara, onde apresentou diversos programas e narrou notícias, tornando-se uma referência no meio. Seu estado de saúde havia se tornado crítico nos últimos dias, como relatado por colegas do meio, incluindo Germano Ramalho e Lenilson Guedes.
Até o momento, a família não divulgou detalhes sobre o velório e sepultamento de Jadir Camargo.
Confira o comentário de Walter Santos:
Jadir Camargo: a “viagem eterna” do mais importante intérprete de frevos, de canções e do Hino do Botafogo
Dia triste para a cultura, as artes e a radiofonia paraibana com o falecimento confirmado de Jadir Camargo, natural de Santa Rita, e seguramente a voz inconfundível na interpretação de frevos e canções românticas, sem falar de seu vibrato estridente ao cantar o hino oficial do Botafogo de João Pessoa.
Sem dúvidas, Jadir Camargo significa a passagem ao tempo divino de uma geração extraordinária de grandes nomes do rádio paraibano com timbre de voz imponente, singular, como também representa a Era dos grandes locutores tipo Paulo Rozendo, Geraldo Cavalcanti, Airton José,etc fazendo parte da História com H maiúsculo
Jadir Camargo na verdade deixou de sofrer com dores insuportáveis que relatava no whatsapp durante grave enfermidade produzida por diabetes extremada, portanto, descansou para sempre.
Só que testemunho o descaso de quem poderia ter feito mais e melhor em vida por Jadir. Lembro que até tentamos resgatar frevos para regravá-los, a partir da “Boca do Mundo” – hino do bloco Imprensados de minha autoria e de Livardo Alves que ele gravou.
Mas, a rigor, Jadir Camargo foi o melhor intérprete de frevo da Paraíba de todos os tempos levando-o a brilhar por muitos anos como cantor de qualidade do Galo da Madrugada.
A história e a última fase de Jadir provoca grave alerta à API, por exemplo, para buscar construir meios e condições de assistir melhor a muita gente da Imprensa e Cultura, na prática vivendo muitas dificuldades financeiras a exigir ação urgente antes do pior.
O fato é que estamos diante de uma grande perda para a Cultura e Radiofonia paraibana.
Fonte: WSCOM