Alegando problemas de Saúde, Eduardo Pazuello deve deixar o cargo em breve. Dois cardiologistas são cotados à vaga
Domingo amanhece com uma notícia que tem potencial para gerar grande impacto político nos próximos dias: depois de muitos rumores sobre a queda do ministro da Saúde, iniciou-se, de fato, o processo de substituição do general à frente da área atualmente mais nefrálgica da Esplanada, que é responsável pelo enfrentamento direto da pandemia.
Ministro próximo a Bolsonaro confirmou ao Metrópoles o movimento de troca, mas disse que o processo ainda levará alguns dias. Sem especificar a enfermidade, o representante do primeiro escalão afirmou que Pazuello enfrenta problema de saúde e teria chegado ao seu limite de pressão no governo.
Segundo o jornal O Globo publicou nesta manhã, aliados de Bolsonaro já teriam entrado em contado com dois médicos cardiologista cotados para substituir Pazuello. Seriam eles, Ludhmilla Abrahão Hajjar e Marcelo Queiroga. Ela é professora associada da USP e ele, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Há pouco, o deputado federal Marcelo Freixo publicou em sua conta no Twitter um post sobre a possível saída de Pazuello:
“Pazuello pediu demissão. Depois de usar o general para fazer o trabalho sujo, Bolsonaro manobra e descarta seu capataz para tentar salvar a própria pele. Pazuello é um incompetente, já vai tarde. Mas ele é um mero executor, o mandante dessa política de morte é Bolsonaro”.
Oficialmente, a assessoria do ministro não confirma o pedido de demissão.