O “bolsonarismo” começou a radicalizar contra o vice Hamilton Mourão, nas redes sociais e Legislativo. Post do deputado Marco Feliciano (Rep-SP), um dos políticos mais ligados ao presidente, diz que o general “nos envergonha”, fazendo coro à acusação de que o vice tenta se credenciar “ao lugar” de Jair Bolsonaro, apesar de suas entrevistas diárias serem caracterizadas por obviedades ou declarações ponderadas. O vice não passa recibo e nem ajuda a agravar a crise. Mas tem seus aliados. Como o general Paulo Chagas, que é da arma de Cavalaria como Mourão. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Paulo Chagas encontra Mourão com frequência no Regimento de Cavalaria de Guardas em Brasília. E tem atacado Bolsonaro nas redes.
Mourão percebeu que entrevistas dão o poder que Bolsonaro lhe nega, na estrutura do governo. E virou comentarista diário da cena política.
A insatisfação com as declarações do vice levou Bolsonaro a sugerir que se Mourão não fosse “indemissível”, já teria sido dispensado.
No Planalto, auxiliares acham que, em vez de isolar o vice, Bolsonaro deveria atraí-lo para as decisões e usar seus atributos de comunicador.