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Não há vagas. Na unidade de terapia intensiva do hospital La Chaux-de-Fonds, no oeste da Suíça, os dez leitos, isolados uns dos outros, são ocupados por pacientes com coronavírus, e os médicos não têm dúvidas: a segunda onda é muito mais violenta que a primeira.
“Nesta manhã, pediram-me para dar entrada em mais um paciente, então tive que transferir para outro hospital o paciente mais estável para poder abrir uma nova vaga”, explica o médico Hervé Zender, chefe da unidade de terapia intensiva do estabelecimento.
“Isso é algo que estamos fazendo quase todos os dias atualmente, já que a unidade está sempre cheia”, completa.
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Há várias semanas, a Covid-19 atinge a Suíça de novo – e, particularmente, seus cantões de língua francesa, onde a capacidade hospitalar está perigosamente próxima da saturação.
“Temos muito mais pacientes”, afirma Zender.
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No pronto-socorro, a chefe de enfermagem, Brigitte Hostettler, explica:
“Digamos que a primeira onda foi suportável, conseguimos controlar tudo e não houve um afluxo maciço. Mas essa nova está sendo muito difícil de manejar. Há muitos pacientes no hospital, é complicado e também há muito mais pessoas testando positivo [para o coronavírus] na equipe”.