Lula e Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram nesta segunda-feira (23) em Nova York com representantes de agências de classificação de risco.
Ao fim da reunião, Haddad classificou o encontro como “produtivo” e disse que, segundo as projeções do governo, a nota de crédito do Brasil deve voltar a melhorar nos próximos anos.
Segundo o ministro, o próprio presidente Lula já tinha questionado a área econômica sobre o “cronograma” e as “perspectivas” para que agências de classificação como Moody’s, Fitch e S&P voltassem a considerar o Brasil um lugar seguro para investir.
💵 Uma das funções dessas agências é analisar os riscos de se investir em cada país – e dizer quais economias ao redor do mundo têm o chamado “grau de investimento”, ou seja, são apostas mais seguras para os investidores e têm baixo risco de calote.
💵 O Brasil já teve “grau de investimento” no início dos anos 2010, mas perdeu esse selo após a crise e a recessão econômica a partir de 2015. O governo tenta, agora, recuperar esse posto.
“Eu disse [a Lula] que nós aguardávamos uma nova rodada de aumento na nota para o ano que vem. Devemos ter um aumento da nota no ano que vem, na nossa opinião evidentemente. Os prognósticos são muito bons”, afirmou Haddad.
“Isso nos deixaria, não sei se em todas mas em pelo menos uma, a um passo do grau de investimento. Quando assumimos o governo, estávamos três degraus abaixo. Ano que vem, possivelmente em uma ou duas agências, estaremos a um degrau.”