Presidente do clube disse que acúmulo de cargos é concíliável e que currículo foi responsável pela indicação.
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, falou pela primeira vez nesta terça-feira (22) sobre sua indicação para a presidência Conselho de Administração da Petrobras. Ele admitiu a indicação, disse que a participação no conselho é conciliável com a presidência do clube e afirmou que o motivo de sua indicação é seu currículo no setor de petróleo.
A eleição que vai definir o novo Conselho de Administração vai acontecer no dia 13 de abril. Segundo a estatal, as indicações dos nomes de Landim e mais 7 pessoas vieram do Ministério de Minas e Energia, referentes aos conselhos de administração da Petrobras.
Landim falou sobre o tema ao sair da Assembleia Geral que vai definir o novo presidente da CBF. Perguntado se sua indicação para o conselho da Petrobras está relacionada a algum apoio que possa ter dado ou recebido do presidente Jair Bolsonaro, em causas como a Lei do Mandante, Landim afirmou que entende que a nomeação é um “presente” e reconhecimento aos funcionários da empresa.
“Acho q tenho um currículo razoavelmente grande para ser convidado para essa função. E, assim, um pedido de uma companhia na qual você trabalhou 26 anose meio e fez sua vida lá é muito dificil de ser recusado quando isso pode ser conciliado com suas outras atividades”, disse ele.
O presidente do Flamengo disse que começou a trabalhar com petroleo nos anos 80, que passou 26 anos na Petrobras. Também lembrou de funções como conselheiro de empresas do mesmo setor e de prestação de serviços no exterior, além de cargos no IBP e Sindicom.
“Entendo isso [a indicação] como um presente que eu acho que o próprio governo está dando para os empregados daquela companhia, um reconhecimento para as pessoas que trabalharam e trabalham naquela companhia. É acreditar que as pessoas que desenvolveram conhecimento e tiveram como base aquela companhia podem ajudar a dirigir os destinos daquela companhia”, afirmou.
Landim também afirmou que vai permanecer conciliando o cargo, se for eleito, com a presidência do Flamengo nos próximos 3 anos.
“Eu jamais deixaria que meu nome tivesse sido indicado para alguma coisa que não pudesse conciliar com o Flamengo. Eu jamais colocaria em grau de prioridade inferior o compromisso que assumi com oa torcida do Flamengo e com os sócios do Flamengo. Vou dedicar meu tempo ao Flamengo pelos próximos 3 anos se saúde tiver. Na Petrobras vou ficar lá durante um tempo, se eleito for, pelo período que os acionistas desejarem”.