Em 2017, ela seria atração do Rock in Rio, mas cancelou a vinda por problema de saúde. G1 reconta carreira com vídeo, ilustrações e resumo da única passagem de Gaga pelo Brasil.
Assim como Madonna em 2024, Lady Gaga vai se apresentar na Praia de Copacabana, no Rio. O show, que foi confirmado em coletiva de imprensa nesta sexta (21), será no dia 3 de maio.
Será o retorno ao Brasil, após a estreia em 2012 e uma vinda cancelada. Em 2017, ela seria atração do Rock in Rio, mas teve problemas de saúde.
Gaga foi substituída de última hora pelo Maroon 5 e precisou ser internada em um hospital por conta das severas dores causadas pela fibromialgia, uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. “Tenho que cuidar do meu corpo”, disse ela, que garantiu estar “arrasada” com o cancelamento.
Esta será, então, a segunda vez no Brasil. Ela esteve por aqui em 2012:
- No Rio, rolou uma noite de chuva e lágrimas
- Em SP, foi acertada no rosto por um objeto
- Em Porto Alegre, declarou seu amor ao Brasil
Lady Gaga andava numa fase complicada: seu bom desempenho em “Coringa: Delírio a Dois” não foi o suficiente para salvar o filme de um fiasco.
Não foi muito diferente com “Harlequin”, álbum que Gaga lançou como complemento do filme, com regravações de jazz e duas músicas originais compostas para “Delírio a Dois”. Pouca gente se empolgou a ponto de ouvir.
O jogo começou a virar com “Die with a Smile”, inspirada nos clássicos americanos dos anos 70. A faixa cantada com Bruno Mars rendeu primeiros lugares nas principais paradas pelo mundo e um Grammy de Melhor Performance de Dupla ou Grupo.
A zica parece ter ido embora definitivamente com músicas que propõem uma volta às raízes eletrônicas e escapistas do começo de carreira.
Canções como “Disease” e “Abracadabra” foram bem recebidas por público e crítica. Elas estarão no álbum “Mayhem”, oitavo da carreira, previsto para 7 de março.
Desde a primeira e única vinda ao Brasil, em 2012, Gaga se manteve ativa em projetos de estilos variados como:
- Dois álbuns de jazz em parceria com Tony Bennett (de 2014 e 2021);
- O disco próprio “Joanne” (2016) e a trilha sonora do filme “Nasce uma Estrela” (2018), que exploram o country e o folk;
- A experimentação teatral com batidas mais luminosas do disco “Chromatica” (2020);
- Uma investida até no arrocha brasileiro no remix de “Fun Tonight”, com Pabllo Vittar, incluído no álbum “Dawn of Chromatica” (2021).