Com o fim dos trabalhos em parte do boulevard, a pavimentação está concentrada nas pistas que levam da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) até a Avenida Elmo Serejo
Depois de revestir metade do boulevard do Túnel de Taguatinga, a pavimentadora que marca presença diária na maior obra do Distrito Federal voltou a trabalhar no subterrâneo. O equipamento usado para fazer aplicação, nivelamento e compactação do concreto está no lado norte da passagem, dando continuidade à pavimentação da pista que vai da Avenida Elmo Serejo até a Estrada Parque Taguatinga (EPTG).
O pavimento rígido é o acabamento mais indicado para as seis faixas de rolamento do Túnel de Taguatinga. Produzido com concreto de cimento Portland (CCP), o revestimento tem uma vida útil até três vezes maior do que o pavimento flexível, feito de asfalto. Não à toa, seu uso é recomendado em vias de tráfego pesado e corredores de ônibus (BRT).
A concretagem já estava pronta em uma das três faixas da fase 1, trecho que começa na entrada do túnel e vai até a altura da Avenida Comercial. No último dia 9, o serviço começou a ser feito nas outras duas pistas. “Pavimentamos cerca de 140 m em quatro dias de trabalho”, calcula André Borges, um dos engenheiros civis envolvidos na construção do túnel. “Para concluirmos os 500 m, usaremos um total de 650 m³ de concreto”.
Assim que a fase 1 estiver totalmente revestida, o trabalho de acabamento passará a ser feito na fase 2, trecho mais próximo à saída do túnel. A fase 3, porção central da passagem subterrânea, será concretada por último. “Novamente faremos uma faixa primeiro para, em seguida, pavimentarmos as duas outras”, conta André. “Isso porque a máquina tem uma limitação de largura, não é possível trabalharmos nas três faixas ao mesmo tempo”.
A obra do Túnel de Taguatinga vai beneficiar 137 mil motoristas que transitam pela área central da região administrativa. O investimento é de R$ 275,7 milhões, recursos provenientes do Governo do Distrito Federal e da Caixa Econômica Federal.