A 1ª Turma da Câmara Criminal de Goiânia decidiu, nesta terça-feira (27/10), manter o bloqueio da ação que investigava padre Robson de Oliveira por suposto desvio de dinheiro ofertado por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). Segundo os desembargadores, não há crime na conduta da entidade e as provas apresentadas não são novas. A informação é do portal G1.
Ao apresentar o voto favorável à manutenção do trancamento, o relator, desembargador Nicomedes Domingos Borges, se disse “surpreso com a juntada desses documentos nessa fase processual” e que “em momento algum” recebeu memoriais do Ministério Público.
Para o magistrado, as provas ditas como novas pelos promotores, “na verdade, não são tão novas, que foram produzidas antes do julgamento do rito”. Ele ainda destacou que, após a primeira decisão que determinou o bloqueio, “o mundo desabou”.
A ação foi trancada no dia 6 de outubro em decisão unânime dos desembargadores, que seguiram a análise do relator, Nicomedes Domingos Borges. Porém, no dia 14, o Ministério Público recorreu alegando que não foi ouvido antes da sentença que interrompeu a investigação e desconsiderou novas provas já obtidas.