quarta-feira, 03/12/25

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Justiça da Argentina começa a julgar brasileiros foragidos condenados por invasão em 8 de janeiro

Tribunal Criminal de Buenos Aires descidirá sobre extradição de cinco condenados por invasão à Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, a pedido do ministro do STF Alexandre de Moraes. Sessões começaram nesta quarta (3), e sentença pode sair em uma semana.

Grupo em atos golpistas em Brasília (DF) em 8 de janeiro de 2023 — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A Justiça da Argentina começou nesta quarta-feira (3) o julgamento do processo de extradição de cinco brasileiros considerados foragidos pelo Brasil, segundo confirmou ao g1o Tribunal Criminal número 3 de Buenos Aires, que julgará o caso.

O processo, que deve durar até a semana que vem, vai julgar:

  • Rodrigo de Freitas Moro Ramalho;
  • Joelton Gusmão de Oliveira;
  • Joel Borges Correia;
  • Wellington Luiz Firmino; e
  • Ana Paula de Souza.

 

O grupo faz parte dos 61 brasileiros condenados pelos atos de 8 de janeiro e que estavam foragidos na Argentina.

No fim do ano passado, a Justiça argentina ordenou a prisão de todos eles, após um pedido expedido pelo governo brasileiro com os nomes de foragidos. Na ocasião, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro havia recebido uma lista com mais de 180 nomes de foragidos na Argentina e em outros países, como Paraguai e Uruguai.

Investigações da Polícia Federal apontaram que acusados de envolvimento nos ataques às sedes dos Três Poderes entraram na Argentina e pediram refúgio ao país. A fuga foi uma maneira de driblar ordens de prisão expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra os investigados.

Julgamento

O julgamento iniciado nesta quarta ouvirá todos os cinco condenados, além de representantes do governo brasileiro, segundo a imprensa argentina.

 

Ao g1, o Tribunal Criminal afirmou que a decisão do juiz Daniel Eduardo Rafecas, responsável pelo caso, pode sair na semana que vem.

No ano passado, Rafecas afirmou em entrevista à GloboNews que todos os 61 foragidos presos na Argentina seriam submetidos a julgamentos de extradição.

No ano passado, o porta-voz do governo argentino, Manuel Adorni, afirmou que não havia “pactos de impunidade” e que o país respeitaria as decisões do Judiciário brasileiro “como respeitamos cada decisão judicial”.

Milei é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também investigado no inquérito dos atos.

O ministro do STF Alexandre de Moraes, relator das ações penais contra envolvidos nos atos golpistas, havia determinado a extradição dos foragidos no ano passado.

 

Com informações do g1

 

 

 

 

 

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