Doria foi acusado em 2018 pelo MP paulista por improbidade devido a suposta prática de propaganda irregular do programa “Asfalto Novo”, da Prefeitura da capital. Ao todo, os promotores apontaram um prejuízo de R$ 29 milhões aos cofres públicos.
O MP indicou que Doria teria causado danos aos cofres ao autorizar despesas não previstas em lei e por ferir o princípio da impessoalidade, que prevê que não se pode confundir a administração com a figura pessoal dos administradores. Em nota, os advogados que defendem Doria afirmaram que não concordam com a indisponibilidade de bens e que irão recorrer da decisão.
“A defesa de João Doria não concorda com os motivos e fundamentos invocados pelo magistrado para decretar a indisponibilidade dos seus bens, especialmente porque Doria jamais dilapidaria o seu patrimônio para evadir-se das suas responsabilidades. A defesa recorrerá ainda esta semana ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para reverter a decisão que tem caráter liminar”, disse.