Foto: Nelson Jr./Reprodução
Foi tecnicamente perfeita a decisão do ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao conceder prisão domiciliar de Fabrício Queiroz, ontem, segundo especialistas como o respeitado criminalista Marcelo Bessa, para quem a decisão de Noronha foi “extremamente acertada”. Ele lembra o dever da Justiça de preservar a saúde do investigado. “E Queiroz sequer foi denunciado”, lembra. Outro jurista, Pierpaolo Botini, vê a decisão do STJ como “adequada”.
Além de doente, com um câncer que evoluiu para metástases em várias partes do corpo, Queiroz não tem condenação, não fugia da Justiça.
Para o ministro, não estavam preenchidos os requisitos para a prisão de Queiroz: o ministério público não apresentou provas das suas alegações.
Chamou a atenção do STJ a principal “acusação” nos autos contra a mulher de Queiroz, Márcia: ela fez um depósito na conta do marido.
*A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.