Outras 33 pessoas morreram e 50 ficaram feridas em ataques na madrugada deste domingo (16). Entre os mortos, estão 8 crianças e 12 mulheres.
Os militares israelenses declararam que destruíram a casa do principal líder do Hamas em Gaza, Yahiyeh Sinwar, em um ataque à cidade de Khan Younis, neste domingo (16). Foi a terceira ofensiva semelhante nos últimos 2 dias às casas de líderes do grupo.
Sinwar controla o movimento islâmico palestino no território de 2 milhões de habitantes, que vivem sob bloqueio israelense há mais de 10 anos. A localização dele ainda era desconhecida das autoridades.
Além da casa dele, o exército afirma ter bombardeado também a de seu irmão, Muhammad, considerado um ativista terrorista no país.
Outros ataques aéreos abalaram a cidade de Gaza durante a noite. Segundo o órgãos de saúde do país, 33 pessoas morreram e 50 ficaram feridas, estando 8 crianças e 12 mulheres entre os mortos.
Segundo a Reuters, o número de mortos com os novos bombardeios aumentou para 181, incluindo 47 crianças, desde o início do conflito na última segunda-feira. Dez pessoas foram mortas em Israel, incluindo 2 crianças.
Em busca do cessar-fogo
Os esforços diplomáticos regionais e internacionais ainda não mostraram sinais de interrupção das hostilidades. O Egito, que tem liderado esforços regionais, enviou ambulâncias através de sua fronteira com Gaza para levar vítimas palestinas aos hospitais egípcios.
Hady Amr, subsecretário adjunto para Israel e Assuntos Palestinos, enviado do presidente dos EUA, Joe Biden, chegou a Israel na sexta-feira, antes de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU no domingo.
A Embaixada dos Estados Unidos disse em um comunicado que o enviado pretendia “reforçar a necessidade de trabalhar por uma calma sustentável”.
O Egito está pressionando por um cessar-fogo para que as negociações possam começar, disseram duas fontes de segurança egípcias na sexta-feira. Cairo tem apoiado o Hamas e pressionado os Estados Unidos para garantir um acordo com Israel.
“Os mediadores do Egito, Catar e das Nações Unidas estão intensificando seus contatos com todos os lados em uma tentativa de restaurar a calma, mas um acordo ainda não foi alcançado”, disse uma autoridade palestina na sexta-feira.
Os Emirados Árabes Unidos pediram um cessar-fogo e negociações na sexta-feira, oferecendo condolências a todas as vítimas.
Em setembro, os Emirados Árabes Unidos e Bahrein se tornaram os primeiros Estados árabes em um quarto de século a estabelecer laços formais com Israel. (G1)