domingo, 23/02/25
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Israel compra mais milhões de doses da vacina da Pfizer

Objetivo da compra é garantir o combate ao coronavírus até o fim de 2022. Quase metade da população do país já foi vacinada. Com a imunização em massa, o governo não obriga mais as pessoas a usar máscaras.

Pessoas em um parque de Jerusalém, em Israel, em 15 de abril de 2021 — Foto: Ammar Awad/Reuters
Pessoas em um parque de Jerusalém, em Israel, em 15 de abril de 2021 — Foto: Ammar Awad/Reuters

Israel assinou nesta segunda-feira (19) um contrato com a gigante farmacêutica americana Pfizer que lhe permite obter mais milhões de doses da vacina contra a Covid-19, de acordo com um comunicado conjunto do escritório do primeiro-ministro e do ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira (19).

Quase cinco milhões de israelenses, ou seja, mais da metade de sua população, já receberam duas doses da vacina Pfizer-BioNTech, segundo as estatísticas publicadas nesta segunda pelo ministério da Saúde.

“Assinamos um acordo com a Pfizer para comprar milhões de doses de sua vacina, que nos permitirão continuar combatendo o coronavírus até o final de 2022”, diz o texto enviado à imprensa.

País com 9,2 milhões de habitantes, que possui a campanha de vacinação mais intensa do mundo desde o final de dezembro, Israel conseguiu sair gradualmente do seu terceiro confinamento no início de fevereiro.

No domingo, levantou a medida que obrigava o uso de máscara em lugares públicos.

Em troca de um acesso rápido a milhões de doses da vacina da Pfizer, Israel – que digitalizou os dados sanitários de toda a sua população – fornece ao laboratório informações sobre os efeitos da vacinação.

“Se não enfrentarmos uma surpresa com as variantes (da Covid) que a vacina não combater, estamos em condições de vacinar toda a população, tanto adultos quanto crianças”, afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no comunicado oficial.

Israel, que registra 837 mil infectados e 6.340 mortes, viu uma diminuição da epidemia há várias semanas, com menos de 200 novos casos diários, contra mais de 10.000 no momento mais difícil da crise de saúde.

Por France Presse

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