quarta-feira, 02/07/25

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IPVA 2025: veja calendário de pagamento nos estados e no DF

O g1 preparou uma lista com os calendários, alíquotas, descontos e formas de pagamento do tributo, obrigatório para a maioria dos veículos em circulação no país.

Por André Fogaça, Vinicius Montoia, g1

Veja o calendário de pagamento do IPVA em cada estado e no Distrito Federal — Foto: Reprodução/ TV Globo

Veja o calendário de pagamento do IPVA em cada estado e no Distrito Federal — Foto: Reprodução/ TV Globo 

Os estados divulgaram como será a cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em 2025. 

Praticamente todos os estados brasileiros e o Distrito Federal já divulgaram a agenda de pagamentos, junto das regras para que o motorista saiba se está na cota de isenção ou se recebe algum desconto no tributo. 

🚗 O g1 preparou uma lista com os calendários, alíquotas, descontos e formas de pagamento do tributo, obrigatório para a maioria dos veículos em circulação no país. 

Para saber todos os detalhes do IPVA no seu estado, clique abaixo nas reportagens publicadas pelo g1 sobre o tema. 

Como surgiu o IPVA?

O imposto foi criado em 1985 para substituir outro semelhante, chamado de Taxa Rodoviária Única (TRU). Mesmo com o IPVA sendo um tributo cobrado de todos os brasileiros com algum automóvel como ônibus, caminhão, moto ou carro, a forma como é recolhido e seu valor depende do estado de registro do bem. 

Quando lançado, o IPVA foi destinado para a manutenção e construção de rodovias e estradas espalhadas por todo Brasil.

Como o IPVA é calculado?

O cálculo do IPVA varia de estado para estado, com alíquota girando entre 1% e 4%. Com ela em mãos, você precisa multiplicar pelo valor venal do automóvel, disponível em uma tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). 

Vamos supor que a alíquota seja de 4% e será cobrada de um Volkswagen Polo 1.0 TSI Flex, que custa R$ 82.345 no modelo 2024. O IPVA para o carro será de R$ 3.293,80. 

Como o IPVA é calculado sobre o valor do automóvel, ele tende a ser maior para modelos novos, e diminui com o passar dos anos. O Polo do nosso exemplo, se for de 2023, já tem o tributo calculado para R$ 3.209,24. 

Uma picape Fiat Strada mais antiga, modelo Trekking 1.6 Flex CD, lançada em 2013, tem o IPVA de R$ 2.033,60. 

Para onde vai o dinheiro do IPVA?

Todo imposto tem um objetivo ou é fatiado entre entidades do governo. Do total pago pelo contribuinte, o IPVA é distribuído da seguinte forma: 

  • Governo estadual: 40%;
  • Governo municipal: 40%;
  • Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb): 20%.

Com esta divisão, já é possível entender que um quinto do valor do IPVA é utilizado com fonte importante para financiar projetos de educação pública. 

Hoje em dia, o uso estadual e municipal não está mais necessariamente ligado às rodovias. Cada um aponta o destino da verba como bem entender, como saúde, infraestrutura ou segurança. 

Em 2023, por exemplo, o estado de São Paulo destinou boa parte do IPVA para compensar as perdas de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). 

Sou obrigado a pagar o IPVA?

Depende. Em quase todos os estados, veículos mais antigos passam a não pagar mais o IPVA, mas o período considerado varia. 

No Rio Grande do Norte e Roraima, basta o automóvel ter 10 ou mais anos de fabricação para entrar na isenção. Em Santa Catarina, são 30 anos para garantir a isenção. O caso mais extremo é de Pernambuco, que não isenta os automóveis com base na idade deles. 

Alguns estados isentam o IPVA de taxistas, ônibus, pessoas com deficiência e também automóveis elétricos ou híbridos. 

Em São Paulo, por exemplo, a frota de veículos ao final de 2024 era de 29,4 milhões de automóveis. Do total, 19 milhões estão sujeitos ao recolhimento do IPVA e 9,4 milhões são isentos por terem mais de 20 anos de fabricação. 

As regras de isenção em SP incluem:

  • Automóveis com ao menos 20 anos de fabricação;
  • Pessoas com deficiência física, sensorial, intelectual ou mental;
  • Veículos híbridos movidos a etanol ou flex, custando até R$ 250 mil;
  • Automóveis registrados em igrejas e entidades sem fins lucrativos;
  • Veículos oficiais;
  • Taxistas;
  • Ônibus e micro-ônibus urbanos.

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