A internet gratuita para acesso à plataforma Google Sala de Aula será liberada a partir desta quarta-feira (15). No primeiro momento, poderão utilizar o serviço alunos e professores que possuem chip ativo das operadoras Tim e Claro. Ambas já se credenciaram por meio de chamamento público. A cobrança do serviço será reversa: os usuários navegam por meio do aplicativo Escola em Casa DF e a Secretaria de Educação paga a conta.
“Garantimos mais uma grande vitória e uma importante ferramenta para a nossa rede de ensino. Estamos trabalhando duro para enfrentar esse que é o maior desafio da história da educação do Distrito Federal: proporcionar ensino de qualidade a todos, de forma remota, durante o período de suspensão das atividades presenciais”, afirma o secretário de Educação, Leandro Cruz.
“Todo esse esforço é para, em conjunto com as equipes gestoras e as regionais de ensino, oferecer melhores condições de atuação aos nossos profissionais, acesso aos nossos estudantes a ferramentas tecnológicas e garantia de material impresso àqueles que não têm este acesso”, destacou o secretário-executivo, Fábio Sousa.
Os pacotes de dados são exclusivamente para acesso à plataforma. Para isto, além de ter um dispositivo com chip ativo, basta baixar o aplicativo Escola em Casa DF, disponível para aparelhos Android e iOS.
No caso da educação infantil e dos anos iniciais, são os responsáveis pelas crianças que poderão acessar à plataforma e baixar os materiais das aulas preparadas para os filhos – ou estudantes pelos quais são responsáveis.
Mais de 470 mil estudantes e 72 mil profissionais da educação estão cadastrados na plataforma. Desde o primeiro dia do retorno do ano letivo, valendo frequência, de 13 de julho até o dia 14 de setembro, a plataforma teve 7,2 milhões de acessos de estudantes e 1,3 milhão de professores.
Material impresso
Outra importante iniciativa vai assegurar educação gratuita e de qualidade para todos: os estudantes que ainda não têm acesso contarão com um serviço de entrega e recolhimento de materiais impressos. Até então, as famílias estavam indo às escolas para buscar os materiais e também para entregar as atividades realizadas.
As coordenações regionais de ensino foram autorizadas a utilizar recursos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (PDAF) para contratar empresas especializadas na prestação deste serviço.
Caberá às regionais de ensino organizar a logística junto às escolas, que são as responsáveis pelo contato com as famílias.
*Agenda Capital/Com informações da Secretaria de Educação