Gustavo Romero, professor da Universidade de Brasília e coordenador de testes, mostra a vacina da Sinovac Imagem: Andressa Anholete/Getty Images.
O diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan, Ricardo Palacios, também falou sobre a maior eficácia da vacina identificada em estudos.
Em entrevista à CNN, o diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan, Ricardo Palacios, revelou que há estudos sobre a possível aplicação de uma 3ª dose da Coronavac.
“Existem grandes preocupações sobre como melhorar a duração da resposta imune, e uma das alternativas que tem sido considerada é uma dose de reforço, seja com a própria Coronavac, seja com outros imunizantes”, disse Palacios.
Segundo Palacios, além do estudo de uma eventual 3ª dose de reforço da Coronavac, também é estudada a possibilidade de uma combinação de imunizantes com a própria ButanVac, vacina em desenvolvimento pela instituição que aguarda a aprovação da Anvisa para realizar testes em humanos. “Possivelmente a combinação dessas vacinas conseguirá melhorar a duração da resposta imune, dar um reforço adicional”, afirmou.
Além disso, o diretor do Instituto Butantan reforçou a recomendação médica aos serviços de saúde sobre o intervalo de 28 dias entre as doses da Coronavac, que, de acordo com um novo estudo clínico, provavelmente garante uma maior eficácia do imunizante.
Antes, o intervalo recomendado entre as doses era de 14 dias.
*Agenda Capital/Com CNN