Vice-presidente da OAB do Amapá, a advogada Patricia Aguiar estava prestes a assumir o comando da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania, de Onyx Lorenzoni, por indicação do centrão. Uma vez a cadeira, passaria a administrar um orçamento anual de 60 bilhões de reais.
Mas a ascensão subiu no telhado. O currículo de Patricia já havia chegado ao Palácio do Planalto quando a Casa Civil identificou o nome dela entre o dos beneficiários do auxilio emergencial, o chamado “coronavoucher”. Obviamente, é no mínimo estranho que uma vice-presidente da uma seccional da OAB receba um auxílio emergencial voltado à população pobre.
De acordo com o Portal da Transparência, ela embolsou cinco parcelas do benefício, que totalizaram 4.800 reais.
*Via radaronline/Veja