Briga teria ocorrido por causa de conta do estabelecimento. Wederson Silva Guedes, de 27 anos, foi baleado quatro vezes e faleceu em hospital; suspeito é Raimundo Santana da Silva, de 32 anos, que fugiu.
Um homem de 27 anos foi morto a tiros após uma discussão em um bar no Condomínio Versalhes, em Sobradinho 2, no Distrito Federal. O crime ocorreu por volta das 10h30 desta segunda-feira (11).
Wederson Silva Guedes, de 27 anos, foi baleado quatro vezes. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros mas morreu no Hospital Regional de Sobradinho (HRS).
O suspeito do crime é Raimundo Santana da Silva, de 32 anos, que fugiu. Ele e a vítima teriam brigado por causa da conta do bar.
Em um áudio obtido por policiais, ele confessou ter atirado em Wederson e disse que agiu em legítima defesa (veja mais abaixo). Até a última atualização desta reportagem, o homem não havia sido localizado.
Segundo informações da 35ª Delegacia de Polícia, em Sobradinho II, Raimundo e Wederson brigaram e, uma hora depois, o suspeito voltou com uma arma de fogo e atirou contra a vítima. O caso é investigado como homicídio.
Versão do suspeito
Nos áudios obtidos pela Polícia Civil, Raimundo diz que foi agredido por Wederson e agiu para se defender.
“Estava jogando sinuca com um amigo meu. Paguei a conta certinho e o cara pegou o dinheiro e falou que eu estava devendo de novo. Eu falei que tinha pago e ele veio e me bateu. Deu na minha cara. Machucou eu e meu amigo. Bateu em nós [sic]”, afirma na gravação.
“Pegou e confrontou nós cabuloso, entendeu? [sic] Pegou o facão, cortou meu amigo. Machucou cabuloso e quis matar eu. Aí eu peguei o carro e saí. Aí no incurso da raiva, fui lá e peguei a arma, voltei e cheguei lá e ele jogou o facão em cima de mim. Para não morrer, eu me defendi e atirei nele”, continua.
Segundo as investigações, o suspeito tem passagens pela polícia por estupro de vulnerável – praticado contra menor de idade –, em 2012. Já Wederson tinha registros por roubo, perturbação e posse de droga pra uso próprio. Quem tiver informações sobre o suspeito pode passar à Polícia Civil pelo telefone 197.
G1 DF