Corporação informou que suspeito trabalha em setores administrativos. Caso é investigado pela Polícia Civil.
O homem investigado por perseguir, agredir e ameaçar, com uma arma, um jovem de 25 anos é militar do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Segundo depoimento da vítima, o suspeito teria se irritado após ser questionado sobre assédio cometido contra uma mulher dentro do Metrô, na tarde desta sexta-feira (18) (veja mais abaixo).
A informação foi confirmada pela corporação. De acordo com os bombeiros, o homem, que não teve o nome revelado, trabalha em setores administrativos. “A Corregedoria instaurará o devido processo administrativo para apurar os fatos”, afirmaram os militares, por meio de nota.
“A Corporação manifesta-se contrária a qualquer forma de agressão e defende de forma contumaz o respeito a todo cidadão, ratificando seu compromisso com o dever de proteger a sociedade”, disse o texto.
Toda ação foi filmada por câmeras de segurança de um estabelecimento próximo à estação do Metrô. No vídeo, é possível ver que Jair Reis Canhête, de 25 anos, entrou apressado na loja. Logo atrás, veio o investigado.
Os dois funcionários do local saíram, assustados. O agressor apontou uma arma, deu tapas na cabeça do jovem e, aos gritos, o chamou de “safado e vagabundo”. Ele ainda disse para que Jair saísse para a rua.
O caso é investigado pela 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Centro e é tratado como “violência física e agressão moral de autoria desconhecida”.
A denúncia
Na ocorrência policial, registrada na 12º DP, de Taguatinga, Jair Canhête, que é programador de computador, disse que na estação do metrô da Praça do Relógio viu “um indivíduo assediando uma mulher”.
Segundo o jovem, “ao chamar a atenção do autor, este mencionou que iria sacar uma arma, momento em que o agente de segurança do metrô Hélio Ferreira, que interviu”, aponta o Boletim de Ocorrência. O funcionário acompanhou Jair à polícia, como testemunha.
“Neste momento, o autor mostrou sua [carteira] funcional do CBMDF [Corpo de Bombeiros do Distrito Federal) aos agentes do metrô. Em seguida, o declarante saiu do local”, disse a vítima.
G1 DF