O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 12, que o governo prorrogará o auxílio emergencial caso haja uma segunda onda da pandemia do coronavírus no Brasil.
“Prorrogação do auxílio emergencial, se houver segunda onda, não é possibilidade, é certeza. Se houver segunda onda da pandemia, o Brasil reagirá como da primeira vez. Vamos decretar estado de calamidade pública e vamos recriar (auxílio emergencial)”, afirmou.
Segundo o ministro, esse não é a expectativa, mas é prevista pela equipe econômica como uma contingência.
“Politicamente, o programa (Renda Brasil) não foi considerado satisfatório pelo presidente. No meio da eleição, não era hora de ter essa discussão.”
Ele afirmou que o valor do auxílio emergencial, que foi inicialmente de R$ 600, ficou acima do que ele esperava, que era de até R$ 400. Para Guedes, os R$ 600 podem ter sido um “exagero”, mas disse não se arrepender porque o benefício foi importante para a reação da economia. Em setembro, o benefício foi reduzido para R$ 300.
*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo