Categoria está parada desde quinta-feira (4). Durante reunião nesta quarta (10), GDF prometeu apresentar nova proposta na próxima quarta-feira (17).
Anúncio de greve em portão de escola, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução
O governo do Distrito Federal se reuniu com o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), na manhã desta quarta-feira (10), para negociar a reestruturação no plano de carreira da categoria e, consequentemente, o fim da greve da categoria que está paralisada desde a última quinta (4). No entanto, segundo o presidente do Sinpro Samuel Fernandes, não houve acordo .
De acordo com Fernandes, o GDF apresentou um “quadro de limitações orçamentárias” e marcou uma nova reunião para a próxima quarta-feira (17), no Palácio do Buriti. “Nós apresentamos vários pontos dentro da reestruturação do nosso plano de carreira que precisam avançar. O governo se comprometeu a fazer alguns exercícios para apresentar como proposta na próxima reunião”, diz o presidente do Sinpro.
O sindicato alega que o último reajuste dado à categoria foi em 2015. Para o Sinpro, o aumento de 6%, concedido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) aos servidores “não é suficiente para repor sequer a inflação do período”.
Determinação da Justiça
A Justiça do Distrito Federal determinou, neste domingo (7), que os professores da rede pública retornassem ao trabalho. Segundo decisão do desembargador Roberto Freitas Filho, a categoria deve pagar multa de R$ 300 mil por dia de descumprimento da decisão, além do corte de ponto dos professores que aderirem à greve.
Na decisão, o desembargador afirmou que “a educação pública serve, primordialmente, à população mais necessitada, social e economicamente” e que “mães contam com o horário de permanência de seus filhos em escolas e creches para que possam trabalhar durante o dia“.
Reivindicações dos professores
O sindicato alega ainda que o último reajuste concedido à categoria foi em 2015. Para o Sinpro, o aumento de 18%, concedido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) aos servidores, não é suficiente para repor “sequer a inflação do período”.
Entre os pedidos feitos pela categoria, estão:
- Incorporação da gratificação de atividades pedagógicas;
- Melhores condições de trabalho;
- Solução para a superlotação das salas de aula;
- Convocação de professores concursados.