quinta-feira, 28/08/25

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Governo Maduro convoca novo alistamento militar de civis na Venezuela

Diante das ameaças de Trump, governo Maduro já havia convocado um alistamento militar de civis no último fim de semana

Maduro. Jesus Vargas/Getty Images

 

Em meio às ameaças dos Estados Unidos de Donald Trump, o governo da Venezuela anunciou uma nova rodada de alistamento militar de civis do país. O pedido foi feito pelo ministro da Defesa e Soberania, Vladimir Padrino López, em discurso nesta quarta-feira (27/8).

De acordo com o ministro, um dos principais nomes do chavismo na Venezuela, mil postos de alistamento estarão disponíveis nos 225 municípios do país no sábado (30/8) e no domingo (31/8).

No último fim de semana, o governo venezuelano já havia convocado um alistamento militar em massa. A ideia é fortalecer a Milícia Nacional Bolivariana da Venezuela.

Até o momento, ainda não está claro quantos civis já se alistaram ou como serão usados. O ministro da Defesa, Padrino López, falou em “participação massiva” da população na última convocação.

Maduro ameaçado

A movimentação em torno da Venezuela aumentou nas últimas semanas, após o governo dos EUA aumentar a pressão contra o contestado governo chavista. Para a administração Donald Trump, Maduro é o chefe do cartel de Los Soles. O grupo, por sua vez, foi classificado por Washington como uma organização terrorista, em meio a mudanças na política externa do país.

A reclassificação do Los Soles — e outros grupos ligados ao tráfico internacional de drogas — como “organização terrorista” vai além de uma mera retórica, e abre brechas para que os EUA realizarem operação militares em outros países contra tais carteis.

Depois da mudança, o jornal The New York Times revelou uma nova diretriz assinada por Trump, onde o Pentágono foi instruído a agir contra cartéis de drogas na América Latina. Com isso, uma frota de três navios de guerra dos EUA foi enviado para a região costeira da Venezuela, transportando cerca de 4 mil militares.

Diante da ameaça do governo Trump, que prometeu usar “todo o poder” norte-americano contra Maduro, o presidente da Venezuela iniciou uma mobilização militar no país.

Além de alistamentos para civis, o líder chavista mobilizou cerca de 4,5 milhões de milicianos, e enviou 15 mil militares para a fronteira com a Colômbia. Navios de guerra também foram mandados ao mar, para realizar patrulhas nas águas que cercam o país.

Com informações do Metrópoles 

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