Decreto é assinado pela governadora em exercício Celina Leão (PP), já que Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado do cargo. ‘Gabinete de Preservação de Mobilização Institucional’ tem função de ‘promover estabilidade’ e ‘coordenar atividades administrativas’.
![Bolsonaristas durante confronto com a polícia em atos terroristas contra os 3 Poderes em Brasília — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil](https://s2.glbimg.com/GE-BVEx0HzaBRLpsQOf-09yS0UQ=/0x0:1170x700/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/i/V/tOhPjAQtiUe9z53BLgTw/manifestacao-mcamgo-abr-080120231818-8.jpg)
O Governo do Distrito Federal (GDF) criou, nesta segunda-feira (9), um gabinete de crise para tomar medidas administrativas um dia após bolsonaristas terroristas invadirem e depredarem as sedes dos três poderes da República. O decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial, é assinado pela vice-governadora Celina Leão (PP), já que Ibaneis Rocha(MDB) foi afastado do cargo (veja mais abaixo).
De acordo com a medida, o “Gabinete de Preservação de Mobilização Institucional” foi criado para “promover a estabilidade” na capital e coordenar as atividades administrativas que não foram afetadas pela intervenção federal. Além disso, o gabinete deverá prestar apoio às medidas requisitadas pelo interventor, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública Ricardo Cappelli.
O gabinete é composto por secretarias do GDF, além das de administrações regionais. No texto do decreto ainda há um convite para que alguns órgãos, como Supremo Tribunal Federal (STF) e Ministério Público, acompanhem o trabalho.