O ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos disse em sua delação premiada que o deputado petista André Ceciliano, presidente da Alerj, deixou claro que parte dos R$ 100 milhões doados pelo Legislativo para o combate à pandemia seria desviada a partir de um esquema de transferência de valores a prefeituras do interior do estado.
Segundo Edmar, o dinheiro da propina seria dividido com o então vice-governador Cláudio Castro.
“Toda a movimentação de recursos seria estruturada em cima de excedentes dos duodécimos da Alerj — valor transferido pelo Tesouro Estadual para o custeio do órgão. Diante das dificuldades de caixa do Executivo, a Assembleia propôs doar as sobras. Mas, agora, o ex-secretário de Saúde alega ter sido uma manobra para beneficiar o esquema de desvio de verbas da Saúde durante a pandemia.”
Em junho, a Operação Tris in Idem cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências de Cláudio Castro, hoje governador em exercício, e de André Ceciliano.
*O Antagonista