A direção do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, abriu uma sindicância para apurar o desaparecimento de 12 aves e de ferramentas em uma área agrícola da penitenciária, onde trabalham presos do regime semiaberto.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), os animais foram vistos pela última vez na sexta-feira (11), no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) – área que fica dentro do perímetro de segurança do presídio. Veja lista de animais e itens que desapareceram:
- 2 galos
- 2 perus
- 8 galinhas
- 5 pares de botas usadas pelos presos para atividades agrícolas
- 2 cadeados usados pra trancar o galinheiro
- 1 trena de medição
- sementes para cultivar hortaliças.
Em nota, a pasta informou que o espaço onde houve o crime é de responsabilidade da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funape), que cuida do trabalho dos detentos no local. A secretaria disse ainda que a direção do presídio registrou o furto na 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião). Ao G1, a corporação afirmou que “não localizou o registro”.
A TV Globo apurou que foi um preso quem sentiu a falta dos bichos e avisou aos agentes sobre o desaparecimento. Ao todo, o Complexo da Papuda abriga cerca de 14 mil detentos.
Mistério
Em fevereiro do ano passado, quase uma tonelada de coxa e sobrecoxa de frango também desapareceu da câmara fria do presídio. O local é vigiado 24 horas, em esquema de plantão. À época, cerca de 2 mil presos da cadeia ficaram sem o alimento.
Segundo os agentes, foi preciso fazer “uma substituição improvisada” e adaptar o cardápio às pressas. A empresa responsável pelo fornecimento do frango foi advertida pelo secretário de Segurança Pública porque, segundo o gestor, era “ela que detinha o controle e o acesso ao depósito dos alimentos refrigerados”.
Fonte: G1