Em um comunicado conjunto, os diplomatas dos dois países se declararam ‘preocupados com o número crescente de violações do cessar-fogo’. Após a trégua do segundo semestre de 2020, o conflito no leste da Ucrânia registrou desde janeiro vários confrontos armados.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/A/f/5HhS6TTRug3S1w1ed3OQ/ap19343598893611.jpg)
Alemanha e França, mediadoras nas tensões entre Rússia e Ucrânia, fizeram um apelo “à moderação” e à “desescalada imediata” entre os dois países neste sábado (3), devido ao “número crescente de violações do cessar-fogo”.
Reafirmando seu “apoio à soberania e à integridade territorial da Ucrânia” em um comunicado conjunto, os diplomatas dos dois países se declararam “preocupados com o número crescente de violações do cessar-fogo”, apesar da “situação no leste da Ucrânia se tivesse estabilizado desde julho de 2020”, e pediram “às partes que demonstrem moderação e procedam a uma desescalada imediata”.
Berlim e Paris pediram “às partes que demonstrem moderação e procedam a uma desescalada imediata”, afirmando que acompanham “com uma grande vigilância a situação, em particular os movimentos de forças russas”.
Nos últimos dias, autoridades ucranianas e americanas manifestaram sua preocupação com a mobilização de milhares de soldados e de material na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia.
Histórico do conflito
O presidente americano, Joe Biden, prometeu a Kiev seu apoio “inquebrantável” frente à “agressão da Rússia”, considerada um parceiro militar dos separatistas, o que Moscou nega.
O exército russo também anunciou nesta sexta-feira manobras militares destinadas a simular uma defesa a um ataque com drones em uma região próxima à Ucrânia.
Após a trégua do segundo semestre de 2020, o conflito no leste da Ucrânia registrou desde janeiro vários confrontos armados que causaram a morte de 20 soldados ucranianos. Os dois lados se acusam mutuamente pela escalada.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/R/h/M5A6V2S02Bp0q6g0XIqQ/3-russia-anexou-a-crimeia-em-2014-gerando-criticas-da-comunidade-internacional.jpg)
A guerra no leste da Ucrânia eclodiu em 2014, depois que a Rússia anexou a Crimeia e, segundo a ONU, custou mais de 13.000 vidas.
Apesar dos acordos de paz assinados em 2015 em Minsk e de várias reuniões entre os dirigentes russo e ucraniano, apadrinhadas por Alemanha e França, o conflito está estagnado.
Por France Presse*