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Após a morte de três pessoas, que estavam em um evento em Campinas (SP) , por febre maculosa, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal reforça a atenção para os riscos da doença. Em Brasília, o último caso confirmado foi em 2019 e, segundo a pasta, não há registros de óbitos no DF.
A febre maculosa é uma doença infecciosa causada e transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim da espécie Amblyomma cajennense. Ela não é passada diretamente de pessoa para pessoa, nem pelo contato com animais infectados.
A bactéria R. rickettsii é propagada aos humanos e aos animais apenas por meio da picada do carrapato infectado(saiba mais abaixo). De acordo com a secretaria, é fundamental buscar ajuda médica nos primeiros dias dos sintomas, que têm início de forma repentina:
- Febre
- Dor de cabeça intensa
- Náuseas e vômitos
- Diarreia e dor abdominal
- Dor muscular constante
- Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés
- Gangrena nos dedos e orelhas
- Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando paragem respiratória
A lesões – parecidas com uma picada de pulga – apresentam, às vezes, pequenas hemorragias sob a pele e aparecem em todo o corpo, nas palmas das mãos e na planta dos pés.
Causas e riscos da febre maculosa — Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde DF
Transmissão
A doença é rara e mais comum de ocorrer entre maio e novembro. O tratamento é feito com antibióticos e quanto mais precoce for o diagnóstico, maior a chance de cura.
Paraa evitar a contaminação, é preciso combater o parasita. Hospedeiros como cães, bois, cavalos e capivaras, são animais predispostos à infecção por R. rickettsii.
Eles mantêm níveis circulantes da bactéria na corrente sanguínea, o suficiente para causar infecção de carrapatos que dele se alimentem. Para que haja a transmissão, os carrapatos devem permanecer fixados à pele do hospedeiro por um período variável entre seis e dez horas, o suficiente para que a bactéria seja reativada na glândula salivar e em seguida espalhada pelo corpo.
Os carrapatos, além de vetores, são também reservatórios e amplificadores de R. rickettsii.