quinta-feira, 23/01/25
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Febre maculosa: saiba o que fazer se tiver sintomas


Reprodução/Ilustração

Após a morte de três pessoas, que estavam em um evento em Campinas (SP) , por febre maculosa, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal reforça a atenção para os riscos da doença. Em Brasília, o último caso confirmado foi em 2019 e, segundo a pasta, não há registros de óbitos no DF.

febre maculosa é uma doença infecciosa causada e transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim da espécie Amblyomma cajennense. Ela não é passada diretamente de pessoa para pessoa, nem pelo contato com animais infectados. 

A bactéria R. rickettsii é propagada aos humanos e aos animais apenas por meio da picada do carrapato infectado(saiba mais abaixo). De acordo com a secretaria, é fundamental buscar ajuda médica nos primeiros dias dos sintomas, que têm início de forma repentina:

  • Febre
  • Dor de cabeça intensa
  • Náuseas e vômitos
  • Diarreia e dor abdominal
  • Dor muscular constante
  • Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés
  • Gangrena nos dedos e orelhas
  • Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando paragem respiratória

A lesões – parecidas com uma picada de pulga – apresentam, às vezes, pequenas hemorragias sob a pele e aparecem em todo o corpo, nas palmas das mãos e na planta dos pés.

Causas e riscos da febre maculosa — Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde DF

Causas e riscos da febre maculosa — Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde DF

Transmissão 

A doença é rara e mais comum de ocorrer entre maio e novembro. O tratamento é feito com antibióticos e quanto mais precoce for o diagnóstico, maior a chance de cura. 

Paraa evitar a contaminação, é preciso combater o parasita. Hospedeiros como cães, bois, cavalos e capivaras, são animais predispostos à infecção por R. rickettsii

Eles mantêm níveis circulantes da bactéria na corrente sanguínea, o suficiente para causar infecção de carrapatos que dele se alimentem. Para que haja a transmissão, os carrapatos devem permanecer fixados à pele do hospedeiro por um período variável entre seis e dez horas, o suficiente para que a bactéria seja reativada na glândula salivar e em seguida espalhada pelo corpo.

Os carrapatos, além de vetores, são também reservatórios e amplificadores de R. rickettsii.

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