Um pequeno empresário de Brasília foi preso quando a Polícia Rodoviária Federal encontrou no bagageiro de seu ônibus uma mala com 12 quilos de maconha e uma lata de Mucilon cheia de cocaína. Autuado em flagrante na 16a DP (Planaltina), ele teve a prisão convertida em preventiva, que dura até o julgamento do caso.
Além de considerar Donisete inocente, a familía requereu sua liberdade provisória por questões de saúde: ele é cardíaco, já sofreu AVC e tem problemas renais.
Como faz todas as semanas, Donisete Batista, 57 anos, saiu de Ceilândia Sul, no último dia 19, com destino a Cristópolis/BA, sua terra natal, a 684 Km de Brasília. Ele transporta passageiros e objetos que as pessoas enviam para os parentes baianos Parou em Candangolândia, rota do ônibus, e recolheu uma caixa deixada por um homem de prenome Robson (imagem de vídeo na matéria), de 25 a 30 anos, e outra na altura do Viaduto Airton Sena, no Cruzeiro, para entrega em Cristópolis. A identificação dos responsáveis, porém, não foi colocada nas encomendas.
No posto da PRF, em Planaltina/DF, às 21h, o ônibus foi vistoriado. Os cães farejadores foram direto nas caixas despachadas momentos antes. Localizadas as drogas, Donisete, que dirigia o veículo, informou que a entrega seria feita a uma pessoa de prenome Joana, a quem não conhecia.
Outro motorista do ônibus, Lucimar, propôs a um dos inspetores da PRF que acionasse uma das bases mais próximas do destino para prender o dono da droga, mas teria sido ignorado. O ônibus seguiu viagem, enquanto Donisete foi levado com as drogas para a 16a DP.
Em Cristópolis, um homem que perguntou pelas encomendas foi fotografado. A família de Donisete acredita que essa pessoa pertença à quadrilha que despachou as caixas.
A esperança da família de Donisete é que as investigações prossigam para que os traficantes de Brasília e da Bahia sejam presos e o pequeno empresário seja inocentado.
Família de empresário diz que ele foi preso em lugar de uma quadrilha
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