Mais de 3.000 membros podem ser afastados; Marinha dispensou cerca de 40 integrantes, e Corpo de Fuzileiros Navais, mais de 300
O Exército dos Estados Unidos anunciou na última quarta-feira (2) que irá dispensar os soldados que se recusarem a cumprir a norma de vacinação contra a Covid-19.
“Os soldados não vacinados representam um risco para a força e colocam em risco a prontidão”, pontuou a secretária do Exército, Christine Wormuth. “Iniciaremos os procedimentos de afastamento involuntário para os soldados que rejeitarem a ordem de vacinação e não estiverem aguardando uma decisão definitiva sobre um pedido de isenção”.
Mais de 3.000 soldados podem ser dispensados, de acordo com o comunicado. O exército tinha 48membros na ativa no fim de 2021.
Até 26 de janeiro, seis oficiais de alta patente, incluindo dois comandantes de batalhão, haviam sido destituídos por recusarem a vacina contra a Covid. O Exército também “repreendeu” por escrito 3.073 soldados que descumpriram a ordem.
A Marinha dos Estados Unidos já dispensou cerca de 40 membros, e o Corpo de Fuzileiros Navais, mais de 300. Essa força tem sido particularmente rigorosa, devido ao risco de que um único caso de Covid possa causar um surto que tire de serviço navios ou submarinos.
De acordo com o Pentágono, 97% dos cerca de 1,4 milhão de militares americanos na ativa receberam pelo menos uma dose de vacina contra a Covid.