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O governo dos Estados Unidos planeja impedir que as empresas áreas chinesas voem para os Estados Unidos a partir de meados de junho, enquanto pressiona a China a permitir que as companhias norte-americanas retomem voos, disseram três autoridades aéreas dos EUA familizarizadas sobre o assunto, à Reuters.
A medida, que será anunciada nesta quarta-feira (3), penaliza a China depois que o governo chinês não cumpriu um acordo existente sobre voos entre as duas maiores economias do mundo.
A relação entre os dois países também se desgastaram nos últimos meses, em meio às crescentes tensões em torno da pandemia do novo coronavírus.
O anúncio deve ocorrer depois que o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, acusou o governo chinês, em 22 de maio, de tornar impossível para as companhias aéreas norte-americanas retomarem o serviço na China e ordenou que quatro empresas aéreas chinesas agendassem horários de voos com o governo dos EUA.
As restrições devem entrar em vigor em 16 de junho, mas a data poderá ser adiada, disseram fontes familiarizadas com o assunto, sob condição de anonimato. A Delta Air Lines e a United Airlines pediram para retomar os voos para a China neste mês, mesmo que as companhias chinesas tenham continuado com voos nos EUA durante a pandemia.
O Departamento de Transporte e a Casa Branca se recusaram a comentar o assunto.
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