
Miguel Lucena
O amor é cego, mas a conta bancária enxerga muito bem. Em Brasília, um velho de 84 anos acreditou ter reencontrado a juventude nos olhos de uma moça bonita e cheia de promessas.
Ela dizia “meu amor” com tanta doçura que ele nem percebeu o som metálico do cofre se abrindo. Entre beijos e boletos, o romance deslizou até o saldo virar saudade.
Quando o aposentado da Câmara dos Deputados finalmente acordou, o amor já tinha trocado de endereço — e o dinheiro, de titular.
Moral da história: o coração pode até bater forte, mas é bom deixar o extrato em dia. Afinal, golpe de amor também dói no bolso.