quinta-feira, 21/08/25
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Esplanada tem retornos bloqueados para ato pró-Dilma

Manifestantes puseram cartazes de apoio ao governo em frente ao Planalto. Polícia diz que 18 ônibus com manifestantes chegaram ao Mané Garrincha.

Manifestantes usam cartazes com mensagens contra impeachment para escrever nome da presidente Dilma Rousseff em Brasília (Foto: Mateus Rodrigues/G1)
Manifestantes usam cartazes com mensagens contra impeachment para escrever nome da presidente Dilma Rousseff em Brasília (Foto: Mateus Rodrigues/G1)

 

Manifestantes usaram cartazes com a mensagem contra o impeachment para formar a mensagem “Dilma fica” em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (31). Eles afirmaram que pretendem confeccionar “Fora, Cunha”, em alusão ao presidente da Câmara dos Deputados, até o fim da manhã.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o grupo planeja passeata para o período da tarde. O ato foi convocado pela web. Parte dos manifestantes se concentrou em frente ao Banco Central e também pediu o não pagamento da dívida pública e a realização de reforma agrária.

Por causa da manifestação, todos os retornos da Esplanada dos Ministérios foram fechados – a única exceção é a passagem em frente à Alameda dos Estados, rua que reúne bandeiras das unidades da federação em frente ao Congresso Nacional.

Retorno bloqueado na Esplanada dos Ministérios, Brasília (Foto: Mateus Rodrigues/G1)
Retorno bloqueado na Esplanada dos Ministérios, Brasília (Foto: Mateus Rodrigues/G1)

A Polícia Militar informou que diversos ônibus com manifestantes pró-PT chegaram ao Estádio Nacional Mané Garrincha desde a madrugada. Até as 8h20, havia 18 no local. O grupo carregava colchões e panelas.

Ônibus de manifestantes parados no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
Ônibus de manifestantes parados no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)

Pesquisa e processo
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) mostra que 69% dos entrevistados desaprovam o governo Dilma. Nesta terça, o PMDB oficializou o rompimento com a gestão. A orientação é de que os seis ministros da legenda deixem o cargo. Presidente do partido e vice-presidente da República, Michel Temer permanece na função sob a alegação de que foi eleito.

O Planalto tenta montar uma estratégia a fim de fazer com que, diante do rompimento do PMDB com o governo, a presidente Dilma passe a contar com o apoio de outros partidos e parlamentares no Congresso Nacional. Na prática, o Executivo está disposto a negociar cargos que serão deixados por integrantes do partido para garantir o apoio necessário para barrar o processo de impeachment.

A instalação da comissão especial que analisa o processo de impeachment aconteceu no dia 17 de março. Desde então a presidente Dilma tem dez sessões do plenário da Câmara para apresentar sua defesa. O colegiado terá cinco sessões depois disso para votar parecer pela continuidade ou não do processo de impeachment.

Após ser votado na comissão, o parecer sobre o pedido de impeachment segue para o plenário da Câmara, que decide se instaura ou não o processo. Para a instauração é preciso o voto de 342 deputados.

O Senado pode invalidar essa decisão da Câmara. Se avalizar, a presidente da República é afastada por 180 dias, enquanto durar a análise do mérito das acusações contidas no pedido de impeachment.

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