Alunos de ensino fundamental e médio se destacam nas premiações de matemática, português e robótica

Destaque no cenário acadêmico do Distrito Federal, o Colégio CDJ Educacional conquistou 45 medalhas em Olimpíadas do Conhecimento ao longo de 2025. As premiações, obtidas por alunos do ensino fundamental ao ensino médio em áreas como matemática, português e robótica, refletem o desempenho acadêmico da instituição e abrem espaço para histórias que vão além dos resultados.
Entre as premiações estão 29 medalhas na Olimpíadas de Matemática, Ciência e Tecnologia, uma de prata na Olimpíada Nacional de Português e 15 na Olimpíada Brasileira de Robótica. O diretor da escola, Douglas Valadares, relatou ao Jornal de Brasília que as medalhas trouxeram uma competição saudável entre os estudantes.

Segundo o diretor, as crianças e adolescentes estão incentivando os colegas a participarem das competições e buscarem os prêmios também. “Aqueles que não conseguiram não se sentiram excluídos. Eles estão motivados e estão entrando na onda dos que conseguiram. Os medalhistas estão puxando os outros colegas para participar e dando todo o apoio”, relata Douglas.
A Metodologia em Espiral, trabalhada dentro da escola, gira em torno dos conteúdos. O método proporciona dentro da própria grade curricular das disciplinas a oportunidade dos estudantes reverem os conteúdos e aprofundarem os conhecimentos de forma sistemática e interativa. Ela é amparada em pesquisas neurocientíficas e no apoio das práticas pedagógicas baseadas em evidências.
“Conseguir 45 medalhas em Olimpíadas de Conhecimento vai além dos resultados, na verdade essa conquista diz muito mais sobre um trabalho que a escola desempenha ao longo do ano letivo com os alunos focados em resultados. A gente busca dar todo o apoio para que eles se desenvolvam e consigam conquistar os sonhos”, explica Douglas sobre a conquista.

Para auxiliá-los, o colégio ofereceu uma monitoria no contraturno para trabalharem com base em provas anteriores e questões, o que foi fundamental para preparar os estudantes, conforme informou o diretor.
O papel de quem ensina
A professora de Linguagens do CDJ, Alessandra, foi uma das grandes responsáveis pela conquista da medalha de prata na Olimpíada Nacional de Português. Na preparação para oferecer o melhor apoio ela buscou conteúdos que seriam cobrados e fez a resolução das questões das provas das edições anteriores em sala de aula.
Em relato ao Jornal de Brasília, a educadora explicou os principais obstáculos na preparação para a disputa: “O principal desafio foi a questão da leitura e conscientizar eles sobre a importância da leitura, e não apenas para o Português como também para as demais disciplinas. E eu fiquei muito feliz de poder participar e contribuir para bons resultados”.

É na área de matemática que o interesse dos alunos se mostra ainda mais significativo na instituição. “Aqui no CDJ temos a felicidade de dizer que temos muitos estudantes que gostam da disciplina e possuem interesse em participar das competições”, informa o professor de matemática, Lucas.
Surpreso, ele informou que ao anunciar a participação da escola nas Olimpíadas de Matemática as próprias crianças buscaram ele para participarem. Ele também relatou que as principais competências para as provas, que são raciocínio lógico, geometria e interpretação de texto, foram trabalhadas em sala de aula para dar suporte aos interessados.
“Eu estou muito orgulhoso de fazer parte da caminhada dos alunos que participaram das olimpíadas. Minha função aqui é disseminar o conhecimento e propagar tudo que eu sei. Os bons resultados acabam refletindo no meu resultado também, e eu estou muito feliz por essas conquistas”, diz Lucas.
Rodrigo, docente na área de robótica, explica ao Jornal de Brasília que a melhor metodologia para incentivar a criatividade na participação das crianças são as aulas práticas. “Eles precisam desenvolver um robô e produzir a aula para solucionar um problema. A metodologia é muito dinâmica, é transformar sonhos em realidade”, alega ele.
Segundo Rodrigo, a robótica é uma matéria interdisciplinar que exige a participação de conhecimentos gerais, principalmente durante as competições. “É muito importante nós ressaltarmos a importância da parte pedagógica do Colégio. Nós alinhamos o conhecimento da robótica com o conhecimento que o aluno possui em outras disciplinas”, ressalta ele.
Em um comentário emocionante, o professor conta ao Jornal de Brasília a felicidade em fazer parte do processo de aprendizado: “É emocionante do começo ao fim. Nós vemos os alunos com a energia inicial de quem realmente quer aprender e quando eles voltam com uma medalha no peito a sensação é impagável. É uma sensação de orgulho maravilhosa”.
Declaração dos medalhistas
Semanas antes da realização das provas das Olimpíadas de Matemática o aluno do 9° ano do CDJ, Túlio, iniciou a preparação para a competição com o apoio do professor Lucas. “Eu me senti muito feliz ao ganhar, porque foi uma prova muito difícil e eu não sabia se tinha ido bem ou não. No momento de receber a medalha eu fiquei muito surpreso, minha família veio e me entregou a medalha”, declara o medalhista.
A medalhista na disciplina de português, Letícia, destacou a importância do apoio dos professores para deixar o processo mais leve e proporcionar mais confiança para quem estava realizando os exames. “Quem fez a entrega da medalha foi a minha mãe, foi um momento incrível e muito bonito. Eu fiquei muito surpresa e feliz por ter conquistado a medalha com o apoio da escola”, comenta ela sobre a premiação.
Outra ganhadora foi a Júlia, estudante do 8° do ensino fundamental do colégio. Sem estar familiarizada com o conteúdo das provas, ela explica que o fator principal foi se preparar por meio de vídeo aulas e questões dos assuntos que cairiam nos exames.
“Ganhar foi uma surpresa muito grande. Foi a primeira vez que eu tive contato com matérias como física, química e biologia, e eu não esperava levar a medalha para casa. Era um estudo muito avançado para mim, então ter o apoio dos professores foi fundamental”, declara Júlia.


