O avião teve uma descida abrupta, que causou ferimentos nos passageiros. Treze pessoas foram encaminhadas ao hospital, entre elas dois brasileiros
De acordo com passageiros que estavam na aeronave, a sensação era de que o avião teve uma “queda no ar” – (crédito: Latam/Divulgação)
O incidente envolvendo um voo da Latam entre Austrália e Nova Zelândia, na última segunda-feira (11/3), teria sido causado por um esbarrão de uma comissária no assento do piloto. As investigações preliminares apontam que a funcionária esbarrou em um botão enquanto servia refeição na cabine. O piloto teria sido empurrado para frente e acabou acionando os controles que lançaram o avião para baixo. As informações são do jornal norte-americano The Wall Street Journal.
Ao todo, 50 pessoas passaram por triagem para checar ferimentos ao chegarem a Auckland, na Nova Zelândia, e 13 foram enviadas ao hospital. Segundo a Latam, o voo teve um “evento técnico” que causou “forte movimento” na aeronave.
Um passageiro relatou que durante o incidente o avião “caiu do céu” e que as pessoas foram atirados para fora dos assentos, em alguns casos atingindo o teto. O voo fazia escala programada na Nova Zelândia a caminho de Santiago, no Chile.
Dos pacientes que foram levados ao hospital, dois são brasileiros, um é da França, quatro são da Austrália, um é do Chile e dois da Nova Zelândia. Além disso, três tripulantes de cabine foram levados a um centro médico para verificar o estado de saúde, e a maioria já recebeu alta. Somente um passageiro e um tripulante apresentam lesões que exigem mais atenção, mas estão fora de risco.
“Em paralelo, o Latam Airlines Group está trabalhando de forma coordenada com as autoridades competentes para auxiliar nas investigações sobre o caso. O Latam Airlines Group tem como prioridade dar assistência aos passageiros e tripulantes do voo, e lamenta os inconvenientes causados por esta situação. Além disso, reforça o seu compromisso com a segurança como um valor inegociável das suas operações”, afirma a companhia aérea, em nota mais recente divulgada na segunda-feira (11/3).
O Correio tenta contato com a Latam para pedir um posicionamento da companhia acerca das informações preliminares da investigação, mas até a publicação desta matéria o jornal não obteve retorno.
Com informações do Correio