quarta-feira, 25/06/25
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Embaixada dos EUA diz que vai monitorar redes sociais de quem pedir visto de estudante

Segundo comunicado, candidatos deverão deixar perfis abertos ao público para verificação ‘minuciosa’. ‘Obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito’, diz o texto.

Foto de arquivo de 18 de junho mostra estudantes do programa Ação Diferida para Chegadas na Infância (DACA, na sigla em inglês) em frente à Suprema Corte dos EUA em Washington — Foto: Manuel Balce Ceneta/AP/Arquivo

 

 

Por Filipe Matoso, GloboNews

 

A embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou um comunicado nesta quarta-feira (25) no qual informou que o governo americano vai monitorar as redes sociais de quem solicitar visto para entrar no país na condição de estudante.

O comunicado foi divulgado em um contexto em que o governo do presidente Donald Trump tem anunciado medidas mais rígidas para entrada de estrangeiros no país, uma promessa de campanha.

📲Conforme o comunicado divulgado nesta quarta, quem quiser obter visto de estudante para entrar nos EUA deverá deixar o perfil nas redes sociais aberto ao público.

 

Segundo a embaixada, as autoridades americanas farão uma verificação “abrangente e minuciosa” do comportamento dos estudantes na internet.

📃De acordo com a nota, a decisão vale para solicitantes dos seguintes tipos de visto:

  • ✏️F: visto de estudante para aqueles que pretendem estudar em uma instituição acadêmica nos EUA, como universidades ou faculdades.
  • ✏️M: visto de estudante para aqueles que pretendem estudarem uma instituição vocacional ou não acadêmica nos EUA.
  • ✏️J: visto para participantes de programas de intercâmbio educacional e cultural aprovados pelo governo dos EUA, incluindo professores, pesquisadores, estagiários e outros.

 

“Utilizamos todas as informações disponíveis durante a triagem e verificação de vistos para identificar solicitantes inadmissíveis aos EUA, especialmente aqueles que representam uma ameaça à segurança nacional”, diz o texto.

 

Autorização suspensa

A medida foi anunciada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos na semana passada, antes de ser formalizada pela embaixada nesta quarta.

Na ocasião, o governo Donald Trump informou que a revisão dos perfis nas plataformas foi incluída no processo como uma das medidas impostas para a retomada da concessão de vistos, suspensa desde o mês de maio.

Segundo o comunicado, a medida visa identificar conteúdos considerados hostis aos Estados Unidos, seu governo, cultura, instituições ou princípios fundadores.

Segundo a representação diplomática, os consulados americanos retomarão “em breve” o agendamento de entrevistas para visto de estudante.

Visto é ‘privilégio’

 

De acordo com a embaixada, o Departamento de Estado, órgão equivalente ao Ministério das Relações Exteriores, decidiu adotar a medida para “proteger” os Estados Unidos e os cidadãos americanos, mantendo o que chamam de “mais altos padrões de segurança nacional” no processo de concessão de vistos.

“Obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito”, afirmou a embaixada.

 

“Os EUA devem manter vigilância rigorosa durante o processo de emissão de vistos para garantir que os solicitantes não representam risco à segurança dos americanos e aos interesses nacionais”, completou a representação diplomática.

Segurança nacional

O texto divulgado pela embaixada americana afirma que a decisão sobre conceder o visto é “acima de tudo uma decisão de segurança nacional”.

 

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