Liberação do prefeito afastado Crivella, preso sob a acusação de receber propina, provoca atritos no Judiciário. Desembargadora determinou apreensão de celulares e computadores antes de expedir mandado de soltura, exigido pelo STJ
(crédito: AFP / MAURO PIMENTEL)
A revogação da prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), tornou-se uma novela no Poder Judiciário. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, substituiu a prisão preventiva por regime domiciliar. No entanto, a decisão não foi acatada de imediato pelo plantonista do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto. Ele afirmou que a expedição do alvará de soltura deveria ser realizada pela relatora do caso, Rosa Helena Macedo. A magistrada, no entanto, determinou busca e apreensão na casa do político antes de autorizar a ida dele para o domicílio, um condomínio na Barra da Tijuca.