Internamente o mercado segue preocupado com a situação fiscal do país, além da pandemia do novo coronavírus
O dólar avançava frente ao real nesta sexta-feira (12). Às 10h01, a moeda americana ganhava 0,53% em relação ao dinheiro brasileiro, a R$ 5,5660.
Na B3, os negócios também começaram com viés negativo. Às 10h12, o índice Ibovespa recuava 0,8%, aos 114.127 pontos.
Globalmente, investidores voltaram a temer uma escalada da inflação nos EUA, o que voltou a acelerar o preço das Treasuries americanas e gerou um movimento de realização de lucros.
Internamente o mercado segue preoucupado com a situação fiscal do país, além da pandemia do novo coronavírus, que avança cada vez mais no país.
Lá fora
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (12), após o presidente dos EUA, Joe Biden, assinar ontem um histórico pacote de incentivos fiscais, ajudando a impulsionar Wall Street a novos recordes, e o Banco Central Europeu (BCE) mostrar disposição de agir para garantir condições financeiras favoráveis.
O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,73% em Tóquio hoje, a 29.717,83 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,35% em Seul, a 3.054,39 pontos, e o Taiex se valorizou 0,47% em Taiwan, a 16.255,18 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 0,47%, a 3.453,08 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto garantiu modesto ganho de 0,17%, a 2.220,26 pontos.
A exceção na Ásia foi o Hang Seng, que teve expressiva queda de 2,20% em Hong Kong, a 28.739,72 pontos, em parte influenciado pelas ações da Tencent (-4,41%) e da Meituan (-3,37%). O regulador de mercados da China multou essas e outras dez empresas de internet por violação de leis antitruste.
Na quinta-feira, Biden assinou o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão aprovado no Congresso americano nesta semana, o que ajudou as bolsas de Nova York a fechar em alta generalizada, com novos recordes do Dow Jones e do S&P 500.
Já o BCE manteve sua política monetária inalterada ontem, como se previa, mas prometeu acelerar compras de bônus para evitar uma deterioração das condições financeiras, após os juros dos Treasuries e de bônus europeus avançarem nas últimas semanas, gerando temores de pressões inflacionárias e de possível reversão de medidas de estímulo tomadas em reação à pandemia de covid-19.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu a maioria das asiáticas, e o S&P/ASX 200 avançou 0,79% em Sydney, a 6.766,80 pontos.
*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo