Everton Gonçalves dos Reis e Carlos Antônio de Oliveira eram da ativa e faleceram entre sábado (10) e domingo (11). Segundo Polícia Civil, 695 servidores foram infectados desde início da pandemia.
Dois policiais civis da ativa morreram pela Covid-19 em 24 horas no Distrito Federal, segundo informações do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF). O agente Everton Gonçalves dos Reis, de 40 anos, faleceu neste domingo (11), e o escrivão Carlos Antônio de Oliveira, de 55 anos, não resistiu às complicações da doença e morreu no sábado (10).
De acordo com a Polícia Civil, desde o início da pandemia, 695 servidores foram infectados pelo novo coronavírus. Desses, três haviam morrido até sexta-feira (9). Os números não incluem os óbitos do fim de semana.
O agente Everton estava lotado na 20ª Delegacia de Polícia, no Gama. Segundo o Sinpol-DF, na segunda (12), haverá um cortejo da unidade até o cemitério da região, onde ele será velado, às 11h30.
Já o escrivão Carlos Antônio atuava na 23ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia, e já tinha passado pela 4ª DP, no Guará, e pela Coordenação de Repressão às Drogas (Cord). Também haverá um cortejo em homenagem a ele, saindo do Departamento de Polícia Especializada (DPE) até o cemitério da Asa Sul, onde o policial será sepultado.
O presidente do Sinpol-DF, Alex Galvão, afirma que há “descaso” com a categoria. “Perdemos mais dois policiais civis. E em 24 horas. Dois jovens policiais. Dois talentos que contribuíam para um Distrito Federal mais justo e seguro. E isso não pode passar batido. Existe um descaso conosco que não aceitaremos mais”, diz em nota.
Vacinação
A vacinação de profissionais de segurança contra a Covid-19 começou no início do mês na capital. Desde a semana passada, os trabalhadores têm sido imunizados de acordo com uma lista enviada por cada corporação à Secretaria de Saúde (SES-DF).
Os profissionais também têm sido beneficiados com as sobras das vacinas que não são utilizadas nos postos, a chamada “xepa”. No entanto, nesse caso, são priorizados servidores que atuam “na linha de frente”, com serviços como escolta de vacinas, apoio à campanha nos postos e contato com infectados. (G1/DF)