Foto: Reprodução
Essa é a pergunta mais veiculada nas redes sociais de “melhor cabeça”.
A fé cega , a direita ou a esquerda, sem observância factual, leva a apostar lá ou cá.
A fé cega em dogmas aposta no ou cai ou fica.
Um consenso médio afirma que, caso caia, será mais por seus equivocos próprios, do que por pressões que vem sofrendo .
Pressões, ataques e maledicências de mídias várias , de outros poderes e de opositores explícitos parecem compor conspiração.
O Presidente pugna por um câmbio radical de orientação político – ideológica , mais coerente com valores , princípios e cultura cristã ocidental.
Mas essa não é a orientação geral que imperou no Brasil nas últimas 3 décadas, produto de esquerda dividida, carente de consenso e eivada de contradições .
Claro, também produto de corruptocracia multi facetada das várias facções partidárias.
Está é uma República de Facções, como já descrevi.
Mas, e a pergunta original: ” Bolsonaro resiste?”.
Considerando a conjuntura atual , deverá cair no primeiro trimestre de 2021.
Fruto de seus próprios erros no trato com as possíveis coalizões de apoio ao governo.
Tanto a direita que vem rompendo com ele, quanto a esquerda historicamente contra o estereótipo que ele representa, concordam que ele tem uma base popular significativa , capaz de convulsionar o país , caso ele seja alijado da presidência.
Dessa forma, é preciso reduzir a imagem positiva do PR . Apesar das críticas muito significativa.
Também, levam em conta a fragilidade das lideranças políticas para levar um processo de impedimento e retirada de JMB do poder em curto prazo, ainda este ano.
A incógnita de posicionamento dos Comandantes das Forças Armadas, em especial do Exército, é fator importante na posição de espectativa quanto a queda de Bolsonaro.
Some – se ao preocupante quadro, a evolução ou involução da pandemia no país e o “como” estará a economia do Brasil pós corona vírus.
Caso houvesse um bom plano estratégico de desenvolvimento nacional, este aspecto até seria de menor importância.
Quebra a política mas a Economia está sólida.
Algumas fontes são bem claras que um futuro governo de coalizão , de pacificação nacional, dependeria, em grande monta de uma concertação com o Vice Presidente, que tem se mostrado leal ao Presidente.
Assim, Jair Bolsonaro poderá sair da presidência, no início do próximo ano, ou não, dependendo do comportamento das ações tripartites dos representantes dos Poderes da República e de um ator paciente deles, em nome do qual todos deveriam atuar : o povo
Hora de parar com questões menores.
*Marco Antonio dos Santos
Membro do Povo e
Analista de Inteligência.