Diante de ordem judicial para apreender R$ 2 milhões em obras de arte de Marcelo José Neves Cruz, o Don Juan que aplicou golpes em várias mulheres do Distrito Federal, o advogado de uma das vítimas recebeu a informação de que cada tela não passa de R$ 12 mil.
A suspeita é de que Marcelo tenha superfaturado o valor das telas para justificar em suas contas o volume de dinheiro proveniente dos golpes que aplicou em mulheres e homens.
Ele aplicou golpes que variam de R$ 200 mil a R$ 1,5 milhão, atraindo as vítimas para investimentos em falsos fundos financeiros.
Primeiro, Marcelo Cruz seduz a vítima e, em seguida, convence-a de que é um grande investidor. Por fim, some com os valores que lhe são confiados.
Executado por credores, indiciado pela Policia Civil do DF, processado pelo Ministério Público e já condenado por um dos crimes, o Don Juan forneceu a oficial de Justiça novo endereço na cidade de Anápolis, mas no local o advogado de uma das vítimas achou um posto de gasolina desativado.
As vítimas perguntam: até quando ser sobrinho de desembargador dá licença para um criminoso fazer tantas vítimas e continuar solto?