O dólar opera em alta nesta quarta-feira (28/10), dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), e chegou a patamares que não eram alcançados desde maio, quando a moeda disparou com a crise política do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
Nesta manhã, 30 minutos após a abertura do mercado, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,7923, valorização de 1,9%. Esse é o maior valor desde 18 de maio. Após leilão do Banco Central, a cotação desacelerou para R$ 5,725 (10h43).
A disparada é resultado, sobretudo, da instabilidade nos mercados internacionais. Na Europa, a segunda onda de casos de Covid-19 traz incertezas sobre a duração da pandemia. Além disso, a eleição presidencial nos Estados Unidos, no próximo dia 3, movimenta o mercado.
Nessa terça-feira (27/10), o dólar comercial encerrou os negócios em alta de 1,25%, cotado a R$ 5,680. Ao longo do dia, a moeda variou entre R$ 5,71 e R$ 5,59. No acumulado do ano, a valorização é de 43% — em 1º de janeiro, custava cerca de R$ 4.